Do grego gnosis ou gnoses, gnosceres e no latim cognosceres, que quer dizer conhecimento. Nesse blogger voltado principalmente para a filosofia (que vem do grego "amor, ou respeito, ao conhecimento") e para o estudo e a busca de todo o tipo de conhecimento, estarei postando todo tipo de material e informação nos quais aumente a nossa cognosceres(conhecimento).
Esse símbolo representa o conhecimento. O quadrado representa nossa mente, nossa capacidade de adquirir conhecimento. O círculo no centro representa a verdade, a realidade. O quadrado que representa a mente humana tem quatro lados e cada lado representa um tipo de conhecimento: Conhecimento empírico, científico, filosófico e teológico. Além de que as vértices representam as perspectivas humana sobre a realidade. A realidade sendo imutável, cíclica e eterna não possui vértices, pois as perspectivas podem ser muitas mas a realidade observada sempre será aquela.
Em grego a palavra Conhecimento era gnosceres, gnosis ou gnoses (Γνωσζ). A partícula gnos é presente no português em várias palavas. Ex:
ignorância=>
i prefixo de negação
gno partícula=Conhecimento
gnomo=>
gno prefixo representa partícula=Conhecimento
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O gnomo é um ser mistico que é presente nas histórias de duendes,fadas,etc. representa singularmente a ideia gnóstica de um ser de conhecimento hermético.
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O latim tem suas raízes no grego e no etrusco, mas principalmente no grego. Não havia a palavra conhecimento no latim, para se referir á esta palavra era necessário um conjunto de palavras como "o senhor tem muito conhecimento" seria "o senhor tem um conjunto de ideias, informações e experiencias adquirido" , ou seja, era necessário várias palavras para se referir ao conhecimento, que é apenas uma palavra para nós. Somente na "Era Helenística", quando Roma expandiu seu império e teve contato com os gregos que aderiram a palavra gnosceres ao latim, se tornando cognosceres (o prefixo co adicionado a palavra significa auxilio, coletividade, conjunto. O prefixo Co é como dizer "Conhecimento adquirido com o auxilio de", mostrava que no pensamento romano o conhecimento só é adquirido com o auxilio, influência ou ajuda de alguém ou algo.)
A busca pelo conhecimento da Verdade e da Realidade é muito importante no Anti-conspiracionismo. Desde a década de 1970 a Revolução Tecno-Científica nos trouxe o atual "Capitalismo informacional", denominado-se o nosso período como a "Era do Conhecimento", mas isso é uma ironia, porque o comodismo e o artificialismo industrial elimina todo o senso de investigação que deveria haver na sociedade, principalmente pela busca de conhecimento. O conhecimento está só para a elite, a "Era do Conhecimento" é só para a classe alta e para os conspiracionista. E para nós? o que sobrou? A alienação, a inconsciência da verdade e da realidade desse mundo e do que há em volta. Por isso é urgente a necessidade de alertar sobre o conhecimento, pois há no anti-conspiracionismo a idealização do conhecimento, o que eu denomino de Cognosticismo.
O Cognosticismo deve trazer para a massa o intelectualismo, a busca pelo conhecimento, o senso crítico, filosófico e investigativo, aonde há uma visão ampla de mundo. É irônico pensar que muitos lutaram para termos o fácil acesso ao conhecimento e para termos a 'liberdade' que temos, e atualmente praticamente ninguém da valor a isso. O Cognosticismo trará a idealização do conhecimento, incentivando a valorização do conhecimento. Existem os quatro principais tipos de conhecimentos, o conhecimento empírico, científico, filosófico e teológico. O símbolo do cognosticismo é um circulo dentro de um quadrado. Os quatro lado do quadrado representa os quatro principais tipos de conhecimento, o quadrado ao todo representa a mente e o circulo dentro representa a Realidade.
Tipos de Conhecimento:
O conhecimento empírico (conhecimento vulgar, ou senso comum) surge da relação do ser com o mundo. Todo ser humano apodera-se gradativamente deste conhecimento, ao passo que lida com sua realidade diária. Não há uma preocupação direta com o ato reflexivo, ocorre espontaneamente. É um conhecimento do tipo abrangente dentro da realidade humana. Não está calcada em investigações.
O conhecimento filosófico surge da relação do homem com seu dia-a-dia, porém preocupa-se com respostas e especulações destas relações. Não é um conhecimento estático, ao contrário sempre está em transformação. Considera seus estudos de modo reflexivo e crítico. Por isso as vezes é chamado também de senso crítico, pois é um estudo racional preocupado com o funcionamento e a veracidade as coisas, porém não se preocupa com a verificação e exprimentação dos fatos.
O conhecimento teológico é um conhecimento baseado na fé e preocupa-se com um verdade absoluta, que só a fé pode explicar. O sagrado é explicado por si só. Não se importa com a verificação. Tal conhecimento é submetido a religião, fazendo tudo parte do religioso os valores religiosos são considerados incontestáveis.
O conhecimento científico precisa ser provado, testado. Esse conhecimento se inicia na reflexão filosófica, a partir das dúvidas adquiridas com o sendo crítico surge a necessidade de comprová-los de uma forma concreta para que assim haja leis válidas. E passível de verificação e investigação, então acaba encontrando respostas aos fenômenos que norteiam o ser humano através de métodos comprobatórios, as quais regem a relação do sujeito com a realidade.
Em resumo:
Conhecimento Teológico:
Conhecimento adquirido pela fé.
Conhecimento Filosófico:
Conhecimento adquirido pela razão.
Conhecimento Científico:
Conhecimento adquirido pela experimentação, investigação e experiência científica.
Conhecimento Empírico:
Conhecimento adquirido diariamente pela convivência, pela experiência de vida.
O Conhecimento deve ser concentrado para a busca da Verdade e da Realidade, e não deve ser desperdiçado com meras produções artísticas, filosóficas e cientificas sem um objetivo central e importante que é a busca pela Verdade. Nem deve-se desperdiçar o conhecimento com meras produções capitalista, ou "empreendedoras". Claro que devemos usar o conhecimento para sobrevivermos, mas não para somente isso, mas também buscar uma vida intelectual-metal aprimorada, buscando se aproximar cada vez mais da Verdade.
Em nossa sociedade é muito difícil despertar nas pessoas o desejo "aletheísta", ou seja, o desejo de buscar a Verdade. Pois o Pedantismo social é um dos maiores defeito do mundo contemporâneo, que desperdiça o conhecimento ensinado e aprendido em um industrialismo repugnantemente capitalista e artificialista, e que nos afasta do objetivo real do Conhecimento, que é a busca da Verdade. O Pedantismo afasta as pessoas da busca pela Verdade para desperdiçarem o seu conhecimento em uma profissionalização desnecessária e em uma erudição-intelectual corrompida, aonde não há um intelectualismo verdadeiro e nem a busca ou admiração pela sabedoria.
Parece paradoxal que seja assim, que vivemos numa sociedade que acredita nas ciências, que recebe diariamente informações vindas da mídia impressa e eletrônica, que possui editoras, livrarias, bibliotecas, museus, salas de cinema e de teatro, vídeos, fotografias e computadores. E mesmo assim há uma grande alienação e ignorância predominante.
Não é atoa que essa enorme quantidade de veículos e formas de informação que acaba tornando tão difícil a busca da verdade, pois todo o mundo acredita que essas informações são verdadeiras, sobretudo porque tal quantidade de informação ultrapassa a experiência vivida pelas pessoas, que, por isso, não tem meios para avaliar o que recebem.
Bastaria, no entanto, que uma mesma pessoa, durante uma semana, lesse de manhã quatro jornais diferentes e recebesse notícias fornecidas por três sites da internet; à tarde, frequentemente duas escolas diferentes em que fossem ministrados os mesmos cursos; e, à noite, visse os noticiários de quatro canais diferentes de televisão, para que, comparando todas as informações recebidas, descobrisse que elas "não batem" uma com as outras, que há vários "mundos" e várias "sociedades" diferentes, dependendo da fonte de informação.
Uma experiência como essa criaria perplexidade, dúvida e incerteza. Mas as pessoas não fazem ou não podem fazer tal experiência por isso não percebem que, em lugar de receber informações, estão, na maioria das vezes, se desinformando. Mas se as pessoas observassem e analisassem as subliminares existentes (se assim o soubessem) na mídia, saberiam que com tanta 'informação' só há alienação, e passariam a desconfiar da mídia. E, sobretudo, como há outras pessoas (o jornalista, o radialista, o professor, o policial, o repórter) dizendo a elas o que devem saber, o que podem saber, o que podem e devem fazer ou sentir, ao confiar na palavra desses "emissores de mensagens", as pessoas se sentem seguras e confiantes. Ou seja, não há incerteza porque há ignorância.
Uma outra dificuldade para fazer surgir o desejo da busca da verdade, em nossa sociedade, vem do propagandismo. A propaganda trata todas as pessoas como crianças ingênuas e crédulas. O mundo é sempre um mundo "de faz de conta": nele a margarina fresca faz a família bonita, alegre, unida e feliz; o automóvel faz o homem confiante, inteligente, belo, sedutor, bem-sucedido nos negócios, cheio de namoradas lindas; o desodorante faz a moça atraente, bem empregada, bem-vestida, com um belo apartamento e lindos namorados; o cigarro faz o homem "mais homem", deixa a mulher mais sexy, leva as pessoas para belíssimas paisagens exóticas, repletas de aventuras e de negócios coroados de sucesso que terminam com lindos jantares à luz de velas.
O propagandismo nunca vende um produto dizendo o que ele é e para que ser, apenas estimula a um consumismo exacerbado. Eles vendem uma imagem que é transmitida por meio do produto, rodeando-o de magias, belezas, dando-lhe qualidade que são de outras coisas, produzindo um eterno "faz de conta".
Outro obstáculo para o desejo da busca da verdade vem da atitude dos políticos nos quais as pessoas confiam, dando-lhes o voto e vendo-se, depois, ludibriadas. Em vista disso, a tendência das pessoas é julgar que é impossível haver verdade na política. Muitos passam a desconfiar do valor e da necessidade da democracia e , ao aceitarem "vender" seu voto por alguma vantagem imediata e pessoal, caem na descrença e no ceticismo. Além da falta de idealismo político, leva a permissão do avanço da corrupção, se as pessoas fossem mais idealistas e ativistas; se manifestassem e movimentassem mais contra a corrupção e contra o que for errado, não haveria o progresso da corrupção e sim o progresso de nosso país e da sociedade contemporânea.
Essas dificuldades, no entanto, podem ter o efeito oposto, isto é, suscitar, em muitas pessoa, dúvidas, incertezas, desconfianças e desilusões que as façam desejar conhecer a Realidade. Muitos começam a não aceitar o que lhes é dito, a não acreditar no que lhes é mostrado. E, como Sócrates em Atenas, começam a fazer perguntas, a indagar sobre fatos e pessoas, coisas e situações, e exigir explicações, a exigir liberdade de pensamento e de conhecimento.
Para essas pessoas surge o desejo e a necessidade da busca da Verdade. Essa busca nasce não só da dúvida e da incerteza, mas também da ação deliberada contra os preconceitos, contra as ideias e opiniões estabelecidas pelo Sistema, contra crenças que paralisam a capacidade de pensar e de agir livremente.
Podemos, dessa maneira, distinguir dois tipos de busca da verdade. O primeiro é o que nasce da decepção, da incerteza e da insegurança e, por si mesmo, exige que saiamos de tal situação readquirindo certezas, voltando ao comodismo intelectual, não voltando a buscar a verdade novamente, permanecendo na alienação. O segundo é o que nasce de deliberação ou decisão de não aceitar as certezas e crenças estabelecidas, de ir além delas e de encontrar explicações, interpretações e significados para a realidade que nos cerca. Esse segundo tipo é a busca da verdade na atitude filosófica.
Ter uma atitude, e não se acomodar, é muito importante para a busca da Verdade, e até mesmo no Anti-conspiracionismo que exige conhecimentos para poder não se levar por falsas doutrinas, filosofias e ideologias. O conhecimento é importante, mas deve ser o conhecimento verdadeiro, trabalhado, e sempre buscado através da investigação filosófica, do senso crítico e da atitude filosófica.
Tipos de Atitudes Filosófica:
*Dogmatismo _ Atitude filosófica pela qual podemos adquirir conhecimentos seguros e universais por inspiração, e ter fé disso.
*Cepticismo _ Atitude filosófica oposta ao dogmatismo, a qual duvida de que seja possível um conhecimento firme e seguro, sempre questionando e pondo à prova as crenças, e dependendo dos resultados afirmativos destas provas as crenças podem se tornar convicções ou certezas. Esta postura foi defendida no Pirronismo.
*Relativismo _ Atitude filosófica defendida pelos Sofistas que negavam a existência de uma verdade absoluta e defende a ideia de que o indivíduo possui sua própria verdade, e que é uma verdade em função do contexto histórico do indivíduo em questão.
*Perspectivismo _ Atitude filosófica que defende a existência de uma verdade absoluta, mas pensa que nenhum de nós pode chegar a ela senão apenas uma pequena parte. Cada ser humano tem uma visão parcial da verdade. Esta teoria foi defendida por Nietzsche e notam-se nela ecos de Platonismo.
Fonte:[[Livros de Filosofia & Wikipedia]]
No ◘Cognosticismo◘ é mais presente a atitude filosófica do Perspectivismo, aonde há a crença em uma única realidade e em uma única verdade, mas aonde há várias perspectivas, ou seja, várias visões de mundo diferentes, que enxergam a realidade de forma parcial. O Perspectivismo oscila entre o Dogmatismo e o Ceticismo, mas não assumindo nenhuma das duas formas, por vezes pode levar a um tipo de Agnosticismo, pois assume um estado de dúvida permanente, mas que não o impede de crê em algo. Somente no Cognosticismo utópico que há a crença de que um dia poderá se ter todo o ◘Conhecimento◘ universal e uma visão inteira da Realidade, uma visão completa da Verdade Absoluta. Alguns dizem que através do Cientificismo e do progressismo humanista alcançaremos todo o Conhecimento, como é pregado no Positivismo. Outros dizem que não há como o ser humano alcançar todo o Conhecimento, pois somente em Deus está todo o Conhecimento, então não é possível ter uma visão inteira da Realidade se não estiver em Deus, ou não é possível ter todo o Conhecimento completo nessa vida, mas em uma vida transcendente, como é pregado no Teognosticismo.
Teorias Cognósticas
*Idealismo Cognóstico _ realidade é formada, segundo o idealismo cognóstico; por matéria e ideias, havendo um mundo material e outro mental, assim como no Platonismo há um "Mundo das ideias" que é chamado no cognosticismo de mundo mental ou mundo ideal-mental. As ideias, ideais e ideologias seriam uma intersecção entre o mundo mental e material. Na "Filosofia Moderna" o Intelectualismo era a junção entre idealismo/racionalismo e o empirismo, o que seria o trabalho entre o mundo intelectual(ideal-mental) e o mundo material.
Metafísica Cognóstica:
No mundo ideal-mental há diferenças entre o mundo ideal e o mundo mental embora ambos juntos formem o mundo intelectual.
O mundo ideal é a realidade externa do mundo intelectual, ou seja, são todas as ideias, ideais e ideologias representadas materialmente através de signos, símbolos, sons, sinais, códigos, etc. e que influenciam a mente.
O mundo mental é a realidade interna do mundo intelectual, ou seja, a própria mente, a cognição do individuo é o receptor de ideias, no qual influencia e é influenciado.
O mundo material é a realidade externa do mundo físico, visível, tangível e limitado, no qual é dividido biologicamente, quimicamente e fisicamente de várias formas, pode ser interpretado de forma monista, pluralista, holista, reducionista.
O mundo espiritual é presente na metafísica cognóstica, mas ele é estudada no Teognosticismo.
*Realismo Cognóstico _ O cognosticismo não busca qualquer conhecimento, pois ele se opõe ao Pedantismo, que é um falso intelectualismo. O cognosticismo busca um conhecimento verdadeiro, pois a busca pelo conhecimento da Realidade e da Verdade é o seu princípio (aletheismo).
*Perspectivismo Cognóstico _ Entra na questão do realismo cognóstico, porque defende a existência de apenas uma realidade embora diz haver várias percepções ou perspectivas. O Perspectivismo em si é ontologicamente realista e epistemologicamente idealista, o que é compatível com o Cognosticismo. Deve-se diferenciar o perspectivismo-cognóstico, que é otimista; do perspectivismo-nietzschiano, que é pessimista. Embora a realidade seja parcialmente incognoscível no perspectivismo nietzschiano, o cognosticismo prega a necessidade da busca do conhecimento para o progresso da humanidade e para a busca da Liberdade, pois a liberdade começa no intelecto.
Do grego gnosis ou gnoses, gnosceres e no latim cognosceres, que quer dizer conhecimento. Nesse blogger voltado principalmente para a filosofia (que vem do grego "amor, ou respeito, ao conhecimento") e para o estudo e a busca de todo o tipo de conhecimento, estarei postando todo tipo de material e informação nos quais aumente a nossa cognosceres(conhecimento).
Esse símbolo representa o conhecimento. O quadrado representa nossa mente, nossa capacidade de adquirir conhecimento. O círculo no centro representa a verdade, a realidade. O quadrado que representa a mente humana tem quatro lados e cada lado representa um tipo de conhecimento: Conhecimento empírico, científico, filosófico e teológico. Além de que as vértices representam as perspectivas humana sobre a realidade. A realidade sendo imutável, cíclica e eterna não possui vértices, pois as perspectivas podem ser muitas mas a realidade observada sempre será aquela.
Em grego a palavra Conhecimento era gnosceres, gnosis ou gnoses (Γνωσζ). A partícula gnos é presente no português em várias palavas. Ex:
ignorância=>
i prefixo de negação
gno partícula=Conhecimento
gnomo=>
gno prefixo representa partícula=Conhecimento
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O gnomo é um ser mistico que é presente nas histórias de duendes,fadas,etc. representa singularmente a ideia gnóstica de um ser de conhecimento hermético.
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O latim tem suas raízes no grego e no etrusco, mas principalmente no grego. Não havia a palavra conhecimento no latim, para se referir á esta palavra era necessário um conjunto de palavras como "o senhor tem muito conhecimento" seria "o senhor tem um conjunto de ideias, informações e experiencias adquirido" , ou seja, era necessário várias palavras para se referir ao conhecimento, que é apenas uma palavra para nós. Somente na "Era Helenística", quando Roma expandiu seu império e teve contato com os gregos que aderiram a palavra gnosceres ao latim, se tornando cognosceres (o prefixo co adicionado a palavra significa auxilio, coletividade, conjunto. O prefixo Co é como dizer "Conhecimento adquirido com o auxilio de", mostrava que no pensamento romano o conhecimento só é adquirido com o auxilio, influência ou ajuda de alguém ou algo.)
A busca pelo conhecimento da Verdade e da Realidade é muito importante no Anti-conspiracionismo. Desde a década de 1970 a Revolução Tecno-Científica nos trouxe o atual "Capitalismo informacional", denominado-se o nosso período como a "Era do Conhecimento", mas isso é uma ironia, porque o comodismo e o artificialismo industrial elimina todo o senso de investigação que deveria haver na sociedade, principalmente pela busca de conhecimento. O conhecimento está só para a elite, a "Era do Conhecimento" é só para a classe alta e para os conspiracionista. E para nós? o que sobrou? A alienação, a inconsciência da verdade e da realidade desse mundo e do que há em volta. Por isso é urgente a necessidade de alertar sobre o conhecimento, pois há no anti-conspiracionismo a idealização do conhecimento, o que eu denomino de Cognosticismo.
O Cognosticismo deve trazer para a massa o intelectualismo, a busca pelo conhecimento, o senso crítico, filosófico e investigativo, aonde há uma visão ampla de mundo. É irônico pensar que muitos lutaram para termos o fácil acesso ao conhecimento e para termos a 'liberdade' que temos, e atualmente praticamente ninguém da valor a isso. O Cognosticismo trará a idealização do conhecimento, incentivando a valorização do conhecimento. Existem os quatro principais tipos de conhecimentos, o conhecimento empírico, científico, filosófico e teológico. O símbolo do cognosticismo é um circulo dentro de um quadrado. Os quatro lado do quadrado representa os quatro principais tipos de conhecimento, o quadrado ao todo representa a mente e o circulo dentro representa a Realidade.
Tipos de Conhecimento:
O conhecimento empírico (conhecimento vulgar, ou senso comum) surge da relação do ser com o mundo. Todo ser humano apodera-se gradativamente deste conhecimento, ao passo que lida com sua realidade diária. Não há uma preocupação direta com o ato reflexivo, ocorre espontaneamente. É um conhecimento do tipo abrangente dentro da realidade humana. Não está calcada em investigações.
O conhecimento filosófico surge da relação do homem com seu dia-a-dia, porém preocupa-se com respostas e especulações destas relações. Não é um conhecimento estático, ao contrário sempre está em transformação. Considera seus estudos de modo reflexivo e crítico. Por isso as vezes é chamado também de senso crítico, pois é um estudo racional preocupado com o funcionamento e a veracidade as coisas, porém não se preocupa com a verificação e exprimentação dos fatos.
O conhecimento teológico é um conhecimento baseado na fé e preocupa-se com um verdade absoluta, que só a fé pode explicar. O sagrado é explicado por si só. Não se importa com a verificação. Tal conhecimento é submetido a religião, fazendo tudo parte do religioso os valores religiosos são considerados incontestáveis.
O conhecimento científico precisa ser provado, testado. Esse conhecimento se inicia na reflexão filosófica, a partir das dúvidas adquiridas com o sendo crítico surge a necessidade de comprová-los de uma forma concreta para que assim haja leis válidas. E passível de verificação e investigação, então acaba encontrando respostas aos fenômenos que norteiam o ser humano através de métodos comprobatórios, as quais regem a relação do sujeito com a realidade.
Em resumo:
Conhecimento Teológico:
Conhecimento adquirido pela fé.
Conhecimento Filosófico:
Conhecimento adquirido pela razão.
Conhecimento Científico:
Conhecimento adquirido pela experimentação, investigação e experiência científica.
Conhecimento Empírico:
Conhecimento adquirido diariamente pela convivência, pela experiência de vida.
O Conhecimento deve ser concentrado para a busca da Verdade e da Realidade, e não deve ser desperdiçado com meras produções artísticas, filosóficas e cientificas sem um objetivo central e importante que é a busca pela Verdade. Nem deve-se desperdiçar o conhecimento com meras produções capitalista, ou "empreendedoras". Claro que devemos usar o conhecimento para sobrevivermos, mas não para somente isso, mas também buscar uma vida intelectual-metal aprimorada, buscando se aproximar cada vez mais da Verdade.
Em nossa sociedade é muito difícil despertar nas pessoas o desejo "aletheísta", ou seja, o desejo de buscar a Verdade. Pois o Pedantismo social é um dos maiores defeito do mundo contemporâneo, que desperdiça o conhecimento ensinado e aprendido em um industrialismo repugnantemente capitalista e artificialista, e que nos afasta do objetivo real do Conhecimento, que é a busca da Verdade. O Pedantismo afasta as pessoas da busca pela Verdade para desperdiçarem o seu conhecimento em uma profissionalização desnecessária e em uma erudição-intelectual corrompida, aonde não há um intelectualismo verdadeiro e nem a busca ou admiração pela sabedoria.
Parece paradoxal que seja assim, que vivemos numa sociedade que acredita nas ciências, que recebe diariamente informações vindas da mídia impressa e eletrônica, que possui editoras, livrarias, bibliotecas, museus, salas de cinema e de teatro, vídeos, fotografias e computadores. E mesmo assim há uma grande alienação e ignorância predominante.
Não é atoa que essa enorme quantidade de veículos e formas de informação que acaba tornando tão difícil a busca da verdade, pois todo o mundo acredita que essas informações são verdadeiras, sobretudo porque tal quantidade de informação ultrapassa a experiência vivida pelas pessoas, que, por isso, não tem meios para avaliar o que recebem.
Bastaria, no entanto, que uma mesma pessoa, durante uma semana, lesse de manhã quatro jornais diferentes e recebesse notícias fornecidas por três sites da internet; à tarde, frequentemente duas escolas diferentes em que fossem ministrados os mesmos cursos; e, à noite, visse os noticiários de quatro canais diferentes de televisão, para que, comparando todas as informações recebidas, descobrisse que elas "não batem" uma com as outras, que há vários "mundos" e várias "sociedades" diferentes, dependendo da fonte de informação.
Uma experiência como essa criaria perplexidade, dúvida e incerteza. Mas as pessoas não fazem ou não podem fazer tal experiência por isso não percebem que, em lugar de receber informações, estão, na maioria das vezes, se desinformando. Mas se as pessoas observassem e analisassem as subliminares existentes (se assim o soubessem) na mídia, saberiam que com tanta 'informação' só há alienação, e passariam a desconfiar da mídia. E, sobretudo, como há outras pessoas (o jornalista, o radialista, o professor, o policial, o repórter) dizendo a elas o que devem saber, o que podem saber, o que podem e devem fazer ou sentir, ao confiar na palavra desses "emissores de mensagens", as pessoas se sentem seguras e confiantes. Ou seja, não há incerteza porque há ignorância.
Uma outra dificuldade para fazer surgir o desejo da busca da verdade, em nossa sociedade, vem do propagandismo. A propaganda trata todas as pessoas como crianças ingênuas e crédulas. O mundo é sempre um mundo "de faz de conta": nele a margarina fresca faz a família bonita, alegre, unida e feliz; o automóvel faz o homem confiante, inteligente, belo, sedutor, bem-sucedido nos negócios, cheio de namoradas lindas; o desodorante faz a moça atraente, bem empregada, bem-vestida, com um belo apartamento e lindos namorados; o cigarro faz o homem "mais homem", deixa a mulher mais sexy, leva as pessoas para belíssimas paisagens exóticas, repletas de aventuras e de negócios coroados de sucesso que terminam com lindos jantares à luz de velas.
O propagandismo nunca vende um produto dizendo o que ele é e para que ser, apenas estimula a um consumismo exacerbado. Eles vendem uma imagem que é transmitida por meio do produto, rodeando-o de magias, belezas, dando-lhe qualidade que são de outras coisas, produzindo um eterno "faz de conta".
Outro obstáculo para o desejo da busca da verdade vem da atitude dos políticos nos quais as pessoas confiam, dando-lhes o voto e vendo-se, depois, ludibriadas. Em vista disso, a tendência das pessoas é julgar que é impossível haver verdade na política. Muitos passam a desconfiar do valor e da necessidade da democracia e , ao aceitarem "vender" seu voto por alguma vantagem imediata e pessoal, caem na descrença e no ceticismo. Além da falta de idealismo político, leva a permissão do avanço da corrupção, se as pessoas fossem mais idealistas e ativistas; se manifestassem e movimentassem mais contra a corrupção e contra o que for errado, não haveria o progresso da corrupção e sim o progresso de nosso país e da sociedade contemporânea.
Essas dificuldades, no entanto, podem ter o efeito oposto, isto é, suscitar, em muitas pessoa, dúvidas, incertezas, desconfianças e desilusões que as façam desejar conhecer a Realidade. Muitos começam a não aceitar o que lhes é dito, a não acreditar no que lhes é mostrado. E, como Sócrates em Atenas, começam a fazer perguntas, a indagar sobre fatos e pessoas, coisas e situações, e exigir explicações, a exigir liberdade de pensamento e de conhecimento.
Para essas pessoas surge o desejo e a necessidade da busca da Verdade. Essa busca nasce não só da dúvida e da incerteza, mas também da ação deliberada contra os preconceitos, contra as ideias e opiniões estabelecidas pelo Sistema, contra crenças que paralisam a capacidade de pensar e de agir livremente.
Podemos, dessa maneira, distinguir dois tipos de busca da verdade. O primeiro é o que nasce da decepção, da incerteza e da insegurança e, por si mesmo, exige que saiamos de tal situação readquirindo certezas, voltando ao comodismo intelectual, não voltando a buscar a verdade novamente, permanecendo na alienação. O segundo é o que nasce de deliberação ou decisão de não aceitar as certezas e crenças estabelecidas, de ir além delas e de encontrar explicações, interpretações e significados para a realidade que nos cerca. Esse segundo tipo é a busca da verdade na atitude filosófica.
Ter uma atitude, e não se acomodar, é muito importante para a busca da Verdade, e até mesmo no Anti-conspiracionismo que exige conhecimentos para poder não se levar por falsas doutrinas, filosofias e ideologias. O conhecimento é importante, mas deve ser o conhecimento verdadeiro, trabalhado, e sempre buscado através da investigação filosófica, do senso crítico e da atitude filosófica.
Tipos de Atitudes Filosófica:
*Dogmatismo _ Atitude filosófica pela qual podemos adquirir conhecimentos seguros e universais por inspiração, e ter fé disso.
*Cepticismo _ Atitude filosófica oposta ao dogmatismo, a qual duvida de que seja possível um conhecimento firme e seguro, sempre questionando e pondo à prova as crenças, e dependendo dos resultados afirmativos destas provas as crenças podem se tornar convicções ou certezas. Esta postura foi defendida no Pirronismo.
*Relativismo _ Atitude filosófica defendida pelos Sofistas que negavam a existência de uma verdade absoluta e defende a ideia de que o indivíduo possui sua própria verdade, e que é uma verdade em função do contexto histórico do indivíduo em questão.
*Perspectivismo _ Atitude filosófica que defende a existência de uma verdade absoluta, mas pensa que nenhum de nós pode chegar a ela senão apenas uma pequena parte. Cada ser humano tem uma visão parcial da verdade. Esta teoria foi defendida por Nietzsche e notam-se nela ecos de Platonismo.
Fonte:[[Livros de Filosofia & Wikipedia]]
No ◘Cognosticismo◘ é mais presente a atitude filosófica do Perspectivismo, aonde há a crença em uma única realidade e em uma única verdade, mas aonde há várias perspectivas, ou seja, várias visões de mundo diferentes, que enxergam a realidade de forma parcial. O Perspectivismo oscila entre o Dogmatismo e o Ceticismo, mas não assumindo nenhuma das duas formas, por vezes pode levar a um tipo de Agnosticismo, pois assume um estado de dúvida permanente, mas que não o impede de crê em algo. Somente no Cognosticismo utópico que há a crença de que um dia poderá se ter todo o ◘Conhecimento◘ universal e uma visão inteira da Realidade, uma visão completa da Verdade Absoluta. Alguns dizem que através do Cientificismo e do progressismo humanista alcançaremos todo o Conhecimento, como é pregado no Positivismo. Outros dizem que não há como o ser humano alcançar todo o Conhecimento, pois somente em Deus está todo o Conhecimento, então não é possível ter uma visão inteira da Realidade se não estiver em Deus, ou não é possível ter todo o Conhecimento completo nessa vida, mas em uma vida transcendente, como é pregado no Teognosticismo.
Teorias Cognósticas
*Idealismo Cognóstico _ realidade é formada, segundo o idealismo cognóstico; por matéria e ideias, havendo um mundo material e outro mental, assim como no Platonismo há um "Mundo das ideias" que é chamado no cognosticismo de mundo mental ou mundo ideal-mental. As ideias, ideais e ideologias seriam uma intersecção entre o mundo mental e material. Na "Filosofia Moderna" o Intelectualismo era a junção entre idealismo/racionalismo e o empirismo, o que seria o trabalho entre o mundo intelectual(ideal-mental) e o mundo material.
Metafísica Cognóstica:
No mundo ideal-mental há diferenças entre o mundo ideal e o mundo mental embora ambos juntos formem o mundo intelectual.
O mundo ideal é a realidade externa do mundo intelectual, ou seja, são todas as ideias, ideais e ideologias representadas materialmente através de signos, símbolos, sons, sinais, códigos, etc. e que influenciam a mente.
O mundo mental é a realidade interna do mundo intelectual, ou seja, a própria mente, a cognição do individuo é o receptor de ideias, no qual influencia e é influenciado.
O mundo material é a realidade externa do mundo físico, visível, tangível e limitado, no qual é dividido biologicamente, quimicamente e fisicamente de várias formas, pode ser interpretado de forma monista, pluralista, holista, reducionista.
O mundo espiritual é presente na metafísica cognóstica, mas ele é estudada no Teognosticismo.
*Realismo Cognóstico _ O cognosticismo não busca qualquer conhecimento, pois ele se opõe ao Pedantismo, que é um falso intelectualismo. O cognosticismo busca um conhecimento verdadeiro, pois a busca pelo conhecimento da Realidade e da Verdade é o seu princípio (aletheismo).
*Perspectivismo Cognóstico _ Entra na questão do realismo cognóstico, porque defende a existência de apenas uma realidade embora diz haver várias percepções ou perspectivas. O Perspectivismo em si é ontologicamente realista e epistemologicamente idealista, o que é compatível com o Cognosticismo. Deve-se diferenciar o perspectivismo-cognóstico, que é otimista; do perspectivismo-nietzschiano, que é pessimista. Embora a realidade seja parcialmente incognoscível no perspectivismo nietzschiano, o cognosticismo prega a necessidade da busca do conhecimento para o progresso da humanidade e para a busca da Liberdade, pois a liberdade começa no intelecto.
